Campeão da Intermediária com a Francana em 77, Renê nascia há 69 anos

O jogador não dava bobeira para o adversário e sabia chegar ao ataque

* Texto escrito pelo colunista Guilherme Faber, torcedor da Francana e jornalista dos sites Alto Astral e Terra

Urias Renê Ferreira, o Renê, nasceu em 11 de setembro de 1954 no município de Igarapava (SP), foi jogador de futebol nas décadas de 70 e 80 e atuou como volante. Renê foi revelado pelo Botafogo-SP, depois passou por Paulista-SP, São Bento-SP, Passos-MG e se transferiu para Francana, clube em que viveu o auge da sua carreira em 1977.

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O então diretor da “Veterana” William Cury abriu negociações com a equipe do Batatais-SP para contratar Renê na primeira quinzena de março de 1977 e cumpriu o objetivo com o pagamento de 150 mil cruzeiros ao “Fantasma” e, também, com a inclusão do passe de Zé Francisco ao time batataense nessa transação.

Assim, Renê era presença constante na campanha do título da Intermediária (Atual A2 do Campeonato Paulista) da Francana de 77, ou seja, o camisa 5 era incansável, com aquele toque “refinado” e manteve o seu espaço sob os comandos de Marcos Pavlovsky, Gaspar Berrance Filho e Eca Chagas.

A consagração de Renê com a Francana veio em 4 de dezembro de 1977, cuja data é marcada pelo acesso da Veterana para Especial (Atual A1 do Paulista) por 2 a 0 em cima do Araçatuba na decisão da Intermediária no Estádio Municipal Dr. José Lancha Filho.

Inclusive, Renê iniciou a jogada, que culminou no primeiro gol dessa decisão e que foi marcado pelo Zé Antônio. Posteriormente, permaneceu firme na defesa e deu suporte ao segundo gol de Antenor, tento que sacramentou a conquista esmeraldina diante de 22 mil pessoas no Lancha Filho.

“Estiloso, alto, de passada larga, batia bem de fora da área e excelente volante. Renê ajudou muito a Francana subir. Marinho era meia-esquerda ao lado dele. Fora do campo, era um ser humano extraordinário e fui muito amigo do Renê. Eu e ele frequentamos a casa do outro”, disse Gasparzinho, lateral-direito campeão com a Francana em 77, em entrevista exclusiva para o Escanteio SP.

Renê decidiu viver em Ribeirão Preto (SP) depois que pendurou as chuteiras, manteve o seu negócio e atuou como gestor público no Provimento em Comissão de Superintendente dos Desportos na prefeitura desse município ribeirão-pretano.

O ídolo esmeraldino reencontrou a Veterana pela última vez em 2013, época em que foi homenageado ao lado dos campeões de 77 Edvar, Nenê, Mamão, Brandãozinho, Silva, Eraldo, Zé Mauro, Reynaldo, Assis e Chico Mariano, preparador físico. Renê foi vítima de câncer no fígado e morreu aos 59 anos em 10 de março de 2015 na cidade de Ribeirão Preto.

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