Presidente do São Caetano é acusado de chefiar grupo que lavou R$ 500 milhões e torturava camelôs

Manoel Sabino, presidente do São Caetano, foi acusado de chefiar grupo que lavou mais de R$ 500 milhões e praticar tortura

A Justiça de São Paulo aceitou nesta sexta-feira uma denúncia da Polícia Civil contra Manoel Sabino, presidente do São Caetano. O cartola é acusado de chefiar um grupo que lavou mais de R$ 500 milhões atuando no comércio popular da região do Brás e do Pari.

De acordo com o delegado Roberto Monteiro, o grupo criminoso vendia espaços para camelôs na rua por pelo menos R$ 150 mil o metro quadrado e em um centro de compras por R$ 600 mil. Em um vídeo divulgado pela Rede Bandeirantes, Manoel Sabino foi flagrado espancando um homem.

O grupo atuava ao lado de uma empresa de tecnologia e soluções financeiras, que, a troco de dinheiro, cedia máquinas de cartão de crédito e débito e realizava empréstimos para camelôs. A investigação já tem mais de um ano de duração.

“Nós ainda temos um longo percurso para andar. Temos mais cinco inquéritos policiais e outras fases virão dessa operação”, disse o delegado Roberto Monteiro em entrevista ao programa Brasil Urgente.

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Em um dos vídeos obtidos pela investigação, o presidente do São Caetano aparece contando uma grande quantidade de dinheiro e dizendo que a quantia seria destinada ao pagamento de funcionários do clube.

Manoel Sabino e sua esposa, Francielly Gonzales, respondem o processo em liberdade. Francielle está cumprindo medidas cautelares enquanto Sabino está em prisão domiciliar após sua defesa alegar problemas de saúde.

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