Portuguesa cem anos: o elenco dos sonhos da Lusa

Nesta sexta-feira (14), a Portuguesa completará cem anos de história. Uma das equipes mais tradicionais do futebol brasileiro, a Lusa, que vem passando por diversas dificuldades na última década, foi casa de craques históricos no futebol nacional e mundial.

Pensando na comemoração do centenário, a equipe do Escanteio SP elegeu a nossa formação ideal da Lusa de todos os tempos.


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Escalação:

Félix, Djalma Santos, Oleúde(Capitão), Ceci e Isidoro; Brandãozinho, Dener, Ivair, Julinho Botelho,  Enéas e Pinga. Técnico: Oto Glória

Félix: conhecido por ser o goleiro do tricampeonato mundial da Seleção Brasileira, Félix atuou pela Portuguesa nas décadas de 50 e 60. Baixo para a posição, mas com excelente reflexo, o arqueiro vestiu o uniforme da Lusa 305 vezes.

Djalma Santos: para muitos o melhor lateral-direito da história do futebol brasileiro e mundial, Djalma Santos é figura certa na escalação dos sonhos do torcedor lusitano. Atuou na Portuguesa de 1948 a 1959 e em 1972. Campeão da Fita Azul, título dado pela CBD(Confederação Brasileira de Desportos) as equipes que realizavam excursões internacionais e voltavam invictas, em 1951, 53 e 54. Vestiu o uniforme rubro-verde 434 vezes.

Oleúde (Capitão): folclórico defensor da década de 90 da Portuguesa, Capitão esteve no time vice-campeão brasileiro de 1996. Famoso por sua garra, o zagueiro foi o jogador que mais vestiu o uniforme da Lusa na história em 496 partidas

Ceci: zagueiro na década de 50 da Portuguesa, Ceci formou a defesa que estava nos títulos da Fita Azul. Ídolo da Lusa, jogou 294 vezes pela equipe.

Isidoro: Lateral-esquerdo com mais jogos na Lusa com 294 partidas. Formado na base da Portuguesa, foi campeão paulista em 1973. 

Brandãozinho: o volante de contenção da Portuguesa dos Sonhos, Brandãozinho atuou por 288 partidas entre 1949 a 1957. Formou a trinca defensiva dos títulos da Fita Azul com Djalma Santos e Ceci. Durante sua passagem pela Lusa, foi convocado pela Seleção Brasileira e chegou a titularidade na Copa do Mundo de 1954.

Dener: de acordo com muitos fãs de futebol, Dener foi o atleta que mais tinha condições de alcançar o Rei Pelé. Cria da base, se destacou na Copa São Paulo de 1991, quando formou a trinca de ataque com Tico e Sinval. Vestiu por apenas 141 vezes a camisa da Portuguesa, mas até hoje é um orgulho da torcida da Lusa.

Pinga: maior artilheiro da Portuguesa com impressionantes 202 gols em 270 partidas, Pinga esteve no elenco celeste da Lusa da década de 50. Polivalente, podia atuar tanto na ponta quanto na meia. Também é ídolo no Vasco da Gama, onde é o quarto maior artilheiro de toda a história cruzmaltina.

Julinho Botelho: ídolo histórico da Fiorentina, Palmeiras e Portuguesa, Julinho era o ponta-direito do time de 1951 da Lusa, considerado por parcela da torcida como o melhor dos cem anos. Nome importante do futebol brasileiro e mundial na década de 50 e 60, esteve presente em 182 jogos da equipe lusitana.

Enéas: segundo maior artilheiro da Lusa com 167 gols, Enéas foi o grande nome da equipe na década de 70. Após se destacar na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1973, foi logo alçado ao elenco profissional, participando do título paulista do mesmo ano e última vez que a Portuguesa de Desportos levantou o caneco do Campeonato Paulista.

Ivair: versátil jogador podendo atuar na meia, ponta ou centrovante, Ivair atuou em 307 partidas pela Portuguesa. Na década de 60, era chamado de Príncipe, já que para muitos ele estava abaixo apenas do Rei Pelé. 

Otto Glória: treinador que mais comandou a Lusa 334 partidas, Oto Glória comandou a equipe na década de 60 e 70. Era o comandante do último título do Campeonato Paulista da Portuguesa

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