Homens invadem alojamento do Mogi Mirim e expulsam jogadores
WKM Solutions, empresa que gere o futebol da equipe, acusa o presidente Luiz Henrique de Oliveira de ser o mandante da invasão
A madrugada foi complicada para os atletas do Mogi Mirim. Equipe que já encantou o futebol do interior paulista, inclusive recebendo a alcunha de "Carrossel Caipira" em 1993, hoje vive uma fase complicada financeiramente e na gestão. E essa crise teve mais um capítulo, já que atletas e funcionários do clube foram acordados por homens armados, que pediam para eles saírem do alojamento.
Atualmente, o futebol do clube é gerido pela empresa WKM Solutions, que informou que 24 pessoas, entre jogadores e funcionários, foram retirados do alojamento, que fica junto ao estádio. Todos seguiram para a Delegacia de Mogi Mirim após o ocorrido.
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Segundo os atletas, quatro homens invadiram o espaço e expulsaram quem estava lá dentro. Os mesmos relataram que os invasores nem sequer deixaram os atletas pegarem os pertences.
Crise política pode explicar invasão
Desde que assumiu o clube em dezembro de 2021, a WKM Solutions entrou em rota de atrito com o presidente da equipe Luiz Henrique de Oliveira (LHO), que acusa a empresa de descumprir diversas atividades.
"Perda de prazo para inscrição de jogadores, ocupação indevida das dependências do estádio, venda de bebidas alcoólicas e manutenção de atletas profissionais sem registro", explicou LHO em nota no Facebook na noite desta segunda-feira. A diretoria anunciou a rescisão contratual com a empresa.
Pelo lado da WKM Solutions, é alegado que os homens armados foram contratados por LHO e utilizaram de truculência e violência para retirar os atletas. A empresa também reafirmou que segue no comando do Mogi Mirim.
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