Portuguesa se antecipa e cria protocolo para retorno dos treinos
Em busca do acesso no ano do centenário, a Portuguesa, em conjunto com seu departamento médico, se antecipou aos demais clubes do Campeonato Paulista da Série A2 e já criou um protocolo sanitário para o retorno dos treinos. A Lusa deve divulgar o documento, baseado no que já foi feito para a Série A1, nas próximas semanas.
Gerente de futebol da Portuguesa, Flávio Alves falou sobre a decisão de fazer o protocolo antes mesmo da Série A2 ter uma data de retorno estipulada. A retomada da competição, inclusive, deve demorar, já que a Federação Paulista de Futebol (FPF) pretende encerrar primeiro a A1 para depois retomar a A2.
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“Com afinco dos médicos e total empenho e dedicação, nós criamos o nosso protocolo. Pegamos o protocolo da A1, que a gente sabe que é muito mais rigoroso, e nós focamos o nosso nesse protocolo. A gente se antecipou em relação ao protocolo da nossa categoria”, disse.
“Estamos revitalizando o nosso CT e preparando ele para o retorno. Hoje mesmo firmamos mais uma parceria para ajudar na nossa célula da saúde. Nós estamos muito preparados e nos preocupando demais com o protocolo e a volta. Sabemos da importância da competição, dos nossos objetivos, mas temos uma importância muito grande: a saúde de todos em primeiro lugar. Essa é nossa preocupação maior”, acrescentou.
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Após um começo complicado de Série A2, a Portuguesa cresceu de produção com a chegada de Fernando Marchiori, engatou uma ótima sequência e está na oitava colocação, dentro da zona de classificação ao mata-mata. O treinador da equipe falou sobre a retomada do futebol.
“Enquanto não encontrarmos a vacina, a pandemia vai ser um aspecto em nossas vidas que vamos ter que conviver. E o retorno do futebol nos preocupa muito, já estamos indo para 100 dias de paralisação. Mas temos que seguir os protocolos, temos médicos para isso, para minimizarmos ao máximo os riscos e que possamos ir pouco a pouco retomando a vida dentro de algumas mudanças, mas com responsabilidade. É isso que vejo e não tem para onde fugir nesse momento”, disse Marchiori.