Fechado e sem receita, Noroeste espera nova reunião com a FPF
Apesar de mudar a postura e dizer que espera o fim da Série A3 em campo, o Noroeste vive um momento complicado. No começo de junho, o clube de Bauru dispensou funcionários, encerrou as atividades temporariamente e ainda teve uma troca na presidência. Rodrigo Gomes, o Mosca, renunciou ao cargo e Leandro Palma, o Lelê, assumiu. O novo presidente falou sobre a situação do time em meio à pandemia do novo coronavírus.
“O Noroeste tem três pilares de parceiros, empresários da cidade e de fora de Bauru. Nós tínhamos uma cota grande de patrocinadores. Tudo isso nós perdemos, hoje a receita é zero. Não tem muito o que fazer, não temos como cobrá-los. Esses empresários perderam 50% do rendimento nas indústrias que têm. Se não tiver nada para o segundo semestre, nós vamos permanecer fechados. É um momento muito difícil que vivemos”, disse Palma em entrevista ao W Sports.
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“O Noroeste entrou em um recesso. Hoje o clube se encontra fechado, mas aguardamos uma posição da Federação. Como não temos um tempo previsto para a retomada da competição, nós decidimos fechar o clube até uma posição da Federação. Temos meia-dúzia de funcionários para montar o clube em ordem, o gramado e a limpeza. Estamos aguardando a volta do campeonato”, completou.
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Mesmo com o cenário complicado, o Noroeste pretende realizar algumas ações em Bauru para arrecadar fundos. O clube cogita vender feijoada, ideia que deu certo no Comercial e fez a equipe de Ribeirão Preto arrecadar cerca de R$ 20 mil.
“Perdemos 95% da nossa renda, entre patrocínios e parceiros. A gente está tentando mobilizar a cidade de alguma forma, fazendo algum evento esporádico para que a gente possa sobreviver. Estamos pensando em fazer uma feijoda para pagar os funcionários que ficaram”, finalizou.
Vale ressaltar que torcedores do Noroeste criaram uma ‘vakinha’ para ajudar o clube. A ação já conta 150 apoiadores e quase R$ 9 mil doados. Para saber mais e ajudar a ‘vakinha’ basta clicar neste link.
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