Ex-XV de Piracicaba, Beraldo atrai interesse do Liverpool em negociação recorde
De acordo com a imprensa britânica, representantes do clube inglês já vieram ao Brasil e Beraldo pode se tornar o zagueiro mais caro do futebol brasileiro
O XV de Piracicaba aguarda ansiosamente a venda do zagueiro Beraldo, do São Paulo, ao futebol europeu. O Nhô Quim tem 20% dos direitos do jogador.
De acordo com o jornal britânico The Sun, o Liverpool já até enviou negociadores ao Brasil para tratar da contratação do zagueiro. A publicação, inclusive, menciona que os enviados do clube inglês se reuniram com o estafe de Beraldo na última semana.
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As negociações podem girar em torno de 20 milhões de libras (cerca de R$ 120 milhões), conforme noticiado pelo veículo. Isso representaria uma entrada de R$ 25 milhões ao caixa do XV de Piracicaba, incluindo a porcentagem a que o clube tem direito através do mecanismo de solidariedade.
De acordo com a ESPN, o Liverpool enviou um olheiro para a partida do São Paulo diante do Red Bull Bragantino, na última quarta-feira. O veículo também noticiou que o Tricolor Paulista vê o zagueiro cada vez mais valorizado e, por isso, subiu o valor de abertura para negociar o defensor. Agora, a equipe só deve escutar propostas com valores acima de 20 milhões de euros (cerca de R$ 105 milhões).
O Liverpool tem a intenção de acelerar a negociação para evitar um leilão pelo jogador, bastante cobiçado pelo mercado inglês.
Diante deste cenário, Beraldo tem tudo para se tornar o zagueiro mais caro da história do futebol brasileiro. Vendido pelo Corinthians ao Nottingham Forest, da Inglaterra, por cerca de R$ 65 milhões em agosto deste ano, Murillo é quem lidera a lista.
XV de Piracicaba vende cotas do zagueiro Beraldo
Vivendo um momento financeiro complicado, o XV de Piracicaba se antecipou à possível venda de Beraldo. O clube está negociando cotas do jogador a R$ 500 mil para empresários.
É importante citar que o Nhô Quim não pode vender porcentagem dos direitos do zagueiro para terceiros por uma proibição da FIFA. Para não descumprir as regras, a equipe coloca em garantia 1% do passe do jogador por R$ 500 mil para cada cota. Na prática, isso funciona como se fosse um empréstimo.