Vice-presidente do Marília reprova paralisação do futebol em São Paulo
O Marília não escondeu a insatisfação com a medida do governo de São Paulo, que paralisa as atividades esportivas a partir da próxima segunda-feira. Segundo Alysson Souza, vice-presidente do clube, a decisão se estenderá por mais tempo que o previso, assim como ocorreu no ano passado.
“Queremos registrar a nossa indignação. Foi assim no ano passado, para por 15 dias, depois mais 15 dias. Daí, vai embora o planejamento, pois já não temos receita de torcida e agora ficaremos sem a única receita que sobrou, a dos patrocinadores, que vão fugir porque o futebol vai parar”, afirmou o dirigente.
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De acordo com Alysson Souza, a decisão apenas seguiu o Ministério Público e ignorou os protocolos sanitários. Ainda para o dirigente, a chance de alguém se infectar dentro do clube é menor se comparado fora do ambiente de trabalho.
“Para que servem os protocolos que os clubes assinaram com a Federação, com o governo, com o TRT (Tribunal Regional do Trabalho)? Os atletas são confinados, colocados em alojamento, vão do alojamento para o estádio, do estádio para o alojamento. Não temos aqui nenhum caso de contaminação de atletas, funcionários ou membros da comissão técnica desde a paralisação do ano passado. É mais fácil ser contaminado lá fora do que aqui, onde todos estão em estado de confinamento, sem aglomeração e usando máscara”, disse o vice-presidente.
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O maior imbróglio para o Marília neste momento é o confronto contra o Criciúma pela Copa do Brasil. A partida está marcada para o dia 17, próxima quarta-feira. Como o estado ainda estará na fase emergencial do Plano SP, o jogo não poderá acontecer no estádio Bento de Abreu, onde já estava marcado previamente.
Neste sábado, o time entrará em campo pela Série A3 do Campeonato Paulista. O MAC receberá a Penapolense, às 19h (horário de Brasília), no Bento de Abreu, em Marília.