Sem testes custeados pela FPF, entenda como será o protocolo médico da Covid-19 na Série A2

A Federação Paulista de Futebol (FPF) divulgou nesta quarta-feira como será o protocolo médico da Covid-19 na Série A2. Sem custear os testes, a FPF determinou que os clubes informem os resultados por meio de seus médicos. 

O documento foi elaborado pelo Departamento de Competições da FPF e aprovado pelo Comitê Médico da entidade, presidido pelo Prof. Dr. Moisés Cohen. O protocolo também passou pela aprovação dos médicos dos clubes participantes. 

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As equipes terão que fazer testes semanais de Covid-19 em atletas e membros da comissão técnica e da delegação. Como a FPF não custeará mais os testes de RT-PCR, os clubes poderão escolher os laboratórios onde farão os exames. Esses locais, entretanto, precisarão ser aprovados pela entidade através de seu Comitê Médico. 

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Com os testes feitos, os clubes precisarão informar a FPF sobre os resultados. Primeiro, terão que, por meio do médico responsável, enviar os resultados para o Comitê Médico da FPF. 

Em seguida, os times têm até 24 horas antes de cada jogo para, através do sistema de credenciamento, sob a supervisão do médico responsável, enviar o comprovante de teste 'negativo' de cada profissional que será credenciado e/ou teste positivo acompanhado de atestado médico do atleta que já tenha cumprido a quarentena. 

Testes positivos

Os jogadores que testarem positivo para a Covid-19 precisarão ficar 10 dias isolados. O período é contado a partir da data em que foi realizado o exame RT-PCR. 

Se o jogador apresentar sintomas, será necessário fazer uma série de testes clínicos para saber se o atleta estará apto a retornar aos treinamentos. O zagueiro Douglas Marques, do XV de Piracicaba, por exemplo, teve complicações após contrair o coronavírus e está afastado por tempo indeterminado das atividades do clube. 

Custo elevado

Os clubes acreditam que gastarão cerca de R$ 100 mil com os testes apenas na primeira fase da competição. Deste modo, várias equipes estão buscando parcerias para conseguir arcar com o gasto. O Juventus, por exemplo, deve escapar do prejuízo, uma vez que os exames serão realizados pela São Cristóvão Saúde, principal patrocinadora do Moleque Travesso. 

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