Após três meses de paralisação, retorno da Série A2 começa a ganhar forma
O Campeonato Paulista da Série A2 completou nesta terça-feira três meses de paralisação por conta da pandemia do novo coronavírus. Apesar dos casos no estado de São Paulo seguirem aumentando, o retorno da competição está começando a ganhar a forma.
A Federação Paulista de Futebol (FPF) quer utilizar a Série A1 como “laboratório” da Série A2, ou seja, a segunda divisão só retorna depois que a elite for encerrada. A intenção da entidade, inclusive, é fazer um novo protocolo sanitário para os clubes da A2, já que eles têm um poderio financeiro menor para lidar com as medidas necessárias para que o retorno do futebol aconteça de maneira segura.
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Diante desse cenário, a indefinição da Série A1 quanto à retomada dos treinos está afetando diretamente a A2. Mesmo com a liberação do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região para que os clubes testem os jogadores, as equipes ainda não iniciaram os exames por conta da falta de um parecer do governo do estado sobre a volta das atividades presenciais.
O receio das equipes é de que os testes sejam iniciados, mas que a autorização dos treinos ainda demore. Dependendo do tempo entre as liberações, os atletas precisariam ser testados duas vezes.
⚽️ GOL PARA TODOS OS GOSTOS
Voleio, bicicleta, arrancada, cobertura, troca de passes, chute de fora da área e por aí vai. Sem futebol há quase 50 dias, o Escanteio SP relembra golaços desta Série A2
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— Escanteio SP (@EscanteioSP) May 2, 2020
A FPF ainda não definiu quanto tempo dará de treino às equipes da Série A1 e nem uma data de retorno da competição. A única decisão que a entidade já deixou clara é que pretende finalizar o campeonato em 20 dias.
Deste modo, se a FPF der um mês de treinos às equipes da primeira divisão, somados aos 20 dias de jogos, a Série A2 consequentemente deve retornar em um mês e 20 dias. Ou seja, a previsão mais otimista de retomada da Série A2 é para o mês de agosto.
Enquanto isso, a maioria dos clubes segue sofrendo com a queda de patrocínio e o não recebimento da cota de televisão. Apesar do cenário complicado, a FPF não pretende voltar atrás e deve manter a decisão de terminar a Série A2 dentro de campo.