Presidente da FPF pede punição aos denunciados na Operação Penalidade Máxima
Operação Penalidade Máxima do Ministério Público do Goiás chega à segunda fase com 15 jogadores denunciados
Para o Presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Bastos Carneiro, punições rigorosas devem ser aplicadas para os denunciados na Operação Penalidade Máxima do Ministério Público do Goiás (MPGO) que investiga a manipulação de resultados de partidas de futebol e está na segunda fase.
Segundo o portal UOL, 15 jogadores foram denunciados por participarem do esquema, outros quatro se tornaram testemunhas e mais oito pessoas entre apostadores, aliciadores e financiadores devem responder processos. Além deles, ao menos 40 jogadores foram citados em conversas entre os envolvidos no esquema.
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“A gente precisa se unir nesse momento que passa o futebol com essa série de denúncias contra um pequeno grupo de atletas. A grande maioria dos atletas de futebol são trabalhadores corretos, trabalhadores dedicados e que suam as camisas que vestem”, afirmou o presidente.
De acordo com as denúncias do Ministério Público, os jogadores que fizeram parte dos esquemas eram pagos com o dinheiro de apostas para realizarem ações durante as partidas, como cometerem faltas ou pênaltis e levarem cartões. Dessa forma, os apostadores seriam beneficiados.
“Vamos exigir que essa minoria seja punida com rigor. Se tiver que cortar cabeças, que cortem. A grande maioria séria e trabalhadora precisa de um recado enorme para que o torcedor não perca a confiança em nós e na nossa indústria. Vamos cada vez mais trabalhar juntos para que fique um exemplo de que nós vamos repudiar e tirar fora do nosso meio esse tipo de profissional”, garantiu Reinaldo Bastos.
Dez jogadores responderão processos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Não há presos pela Operação Penalidade Máxima até o momento, mas alguns jogadores citados na investigação já tiveram contratos rescindidos com os clubes.
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