Investimento estrangeiro, trabalho em equipe e mudança de estádio: o projeto do EC São Bernardo

Após passar até por licenciamento e se afastar dos campeonatos profissionais, o EC São Bernardo voltará a jogar a Série A2 do Campeonato Paulista neste ano. Um dos grandes responsáveis pelo resgate do clube é o presidente Felipinho Cheidde.

Em entrevista exclusiva ao Escanteio SP, o mandatário explicou como se deu o processo de trazer o Cachorrão de volta ao cenário do futebol paulista, e exaltou o trabalho de Gigio Sareto, vice-presidente do clube.

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“Assumi definitivamente em 2016. Tenho uma visão mais empresarial e mais direcionada a resultados, com o apoio do Gigio, que soube fazer a categoria de base e eu impulsionando na maneira empresarial. Se para mim existe algum segredo é a boa vontade, tratar todos com muito respeito e colocar uma hierarquia onde todo mundo sabe seu lugar, suas obrigações e seus direitos”, afirmou Cheidde Júnior.

Outra mudança importante no futebol do EC São Bernardo foi a mudança de estádio. O clube costumava mandar suas partidas no Estádio Municipal Giglio Portugal Pichinin, o popular Baetão. Agora, o Cachorrão atua no Primeiro de Maio. O presidente explicou a transição de um campo para o outro e deu créditos a outro importante dirigente: Fabiano Fernandes, executivo de futebol.

“Iniciamos sem campo para treinar, não tínhamos condições, conseguimos um pequeno espaço no Baetão, somos administradores do Baetão. Estamos pleiteando o direito de administrar o Primeiro de Maio, com recursos próprios. Isso se deu muito a contratação do nosso gerente de futebol Fabiano. Ele elevou o sarrafo, obrigou a gente a evoluir, a se profissionalizar mais ainda, foi uma das grandes contratações, dando orientações profissionais”, disse.

Quando questionado sobre o projeto de médio a longo prazo do Cachorrão, Felipinho Cheidde acredita que o clube pode ser uma referência na formação de jogadores. Para isso acontecer, o mandatário busca recursos estrangeiros e, assim, desenvolver o projeto.

“Nosso projeto é a Série A1. Montar um centro de treinamentos e ser clube formador de jogadores. Tem uma negociação em andamento com a China, sem interferência técnica, eles só querem participar financeiramente do projeto. Já está em estudo, estamos aguardando finalizações. Com o dinheiro da China, esse processo será bem mais rápido, mas se não vier deles, será no nosso tempo, na nossa velocidade e com muita sinceridade e coerência”, finalizou.