Do favoritismo à incerteza: XV de Piracicaba passou por turbulências na paralisação

Lá no início da Série A2, o XV de Piracicaba era visto como um dos principais favoritos ao acesso. Muito disso se deve ao bom trabalho que vinha sendo desenvolvido pelo técnico Tarcísio Pugliese, que deixou o Nhô Quim durante a paralisação, causada pela pandemia de coronavírus.

Mais do que isso, Pugliese deixou o clube com uma rixa com Arnaldo Bertoletto, presidente do XV. Em entrevista exclusiva ao Escanteio SP, o treinador deu os detalhes da saída. Além do comandante, o clube de Piracicaba perdeu o zagueiro Gilberto Alemão, um dos destaques individuais da equipe, e o gestor de futebol, Beto Souza.

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Alguns reforços chegaram, mas o clube se fortaleceu com jogadores da base e, assim, deve terminar a A2. Apesar dos problemas, Marco Antônio, auxiliar de Evaristo Piza, o novo comandante, acredita que o Nhô Quim pode fazer um papel bonito na Série A2. “Apesar de não contarmos com um fator determinante, que é a nossa torcida, eu confio muito no peso dessa camisa”, avaliou.

Por todas essas razões, o XV foi de favorito a incerto na A2. Com 19 pontos, o time corre riscos de ficar fora dos oito primeiros colocados, mas caso consiga a vaga, a perspectiva não é das mais animadoras. A tabela, pelo menos até o fim da primeira fase é boa, pois, o time enfrentará o Votuporanguense (casa), São Bernardo (fora) e Penapolense (casa). Em tese, dois jogos para somar os seis pontos, e arrancar pontos do líder fora.

Time base: Mota; David, Diego Jussani, Paulão e Robertinho; Walfrido, Gabriel Soares, Daniel Costa e Marcelinho; Caio Mancha e Raphael Macena. Técnico: Evaristo Piza