Ademir Oliveira, presidente licenciado do Bandeirante, revelou que a Taunsa deu um calote no clube de Birigui. A empresa foi patrocinadora do BEC na Série A3 desta temporada e parceira do Corinthians na repatriação do volante Paulinho.
O contrato com a Taunsa previa um aporte de quase R$ 1 milhão ao Bandeirante - cerca de R$ 300 mil mensais ao longo da Série A3 -, mas ainda não foi quitado. Eliminado na primeira fase do terceiro nível do futebol paulista, o BEC fez sua última partida pela competição no final de março. A empresa do ramo do agronegócio tem lidado com problemas no fluxo de caixa.
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“O Bandeirante fez um contrato de R$ 1 milhão praticamente. A empresa, infelizmente, passou por momentos de dificuldade. Ela tem um dinheiro para receber. Tenho amigos em um grupo de advogados que foram até a empresa e estão conseguindo resolver o problema. Eles estão oferecendo uma casa em Araçatuba, avaliada em R$ 450 mil. Falta apenas uma certidão sair para a gente ter condições de transferir essa casa e pegar o dinheiro”, disse Ademir Oliveira em entrevista ao portal QAP Birigui.
“Nós estamos com dívidas… hoje o Bandeirante deve R$ 250 mil. Nós temos que pagar R$ 150 mil para os atletas, que é o acerto final, e temos que pagar para os fornecedores mais R$ 100 mil. E nós temos R$ 1 milhão para receber. Tem outras coisas para acertar também”, finalizou Ademir.
Vice-campeão do Paulista 2ª Divisão em 2020, o Bandeirante disputará sua terceira temporada consecutiva na Série A3. A equipe de Birigui buscará voltar à Série A2 após 15 anos.
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