O Juventus teve um déficit milionário por conta da pandemia do novo coronavírus. Sem poder lucrar com os espaços da sede social, o clube acumulou um prejuízo superior a R$ 2 milhões entre os meses de março e maio, conforme noticiado pelo Escanteio SP com exclusividade.
Diante desse cenário, Antonio Ruiz Gonsalez, o Toninho, presidente do Juventus, não descarta vender parte da sede social para amenizar o prejuízo.
Relacionadas
“O maior problema é dinheiro. A nossa receita caiu 65%. O clube está fechado há quatro meses. Nós alugamos salão, boate, vivemos da locação de espaços e tudo isso parou”, disse ao jornal Agora São Paulo.
“Se a coisa não melhorar, vamos ter que vender pedaços do clube. Espero que não seja preciso. Outra opção é tentar arrecadar com empresas em obras da Javari, já que o tombamento do estádio permite que a gente busque receitas com investidores”, acrescentou.
Toninho ainda revelou que a receita do clube durante a pandemia ficou restrita a três pilares. “Dos 2.500 sócios, mil estão pagando em dia. Somando a mensalidade dos sócios, o aluguel de garagem privativa e o patrocínio do Hospital São Cristóvão, nossa receita está em R$ 452,5 mil”.
No futebol, o Juventus trabalha para manter boa parte do elenco, mas já contabilizou perdas importantes para a retomada do Campeonato Paulista da Série A2. Sétimo colocado com 18 pontos e dentro da zona de classificação ao mata-mata, o Moleque Travesso tem a representação marcada para esta segunda-feira.