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Presidente desabafa, relembra começo ruim da Portuguesa e diz: “Fui massacrado quando trouxe o Fernando”

Após assumir a presidência da Portuguesa no primeiro dia deste ano já com o elenco praticamente montado para o Campeonato Paulista da Série A2, Antônio Carlos Castanheira precisou lidar com um começo de competição ruim da Lusa, que chegou a ocupar a zona de rebaixamento nas rodadas iniciais.  Depois da derrota para a Portuguesa Santista […]

Após assumir a presidência da Portuguesa no primeiro dia deste ano já com o elenco praticamente montado para o Campeonato Paulista da Série A2, Antônio Carlos Castanheira precisou lidar com um começo de competição ruim da Lusa, que chegou a ocupar a zona de rebaixamento nas rodadas iniciais. 

Depois da derrota para a Portuguesa Santista no Canindé, Antônio Carlos Castanheira tomou a decisão de demitir o técnico Moacir Júnior e toda a junta de futebol, dando início a uma reorganização em meio à disputa da Série A2. Em entrevista ao Sodate News, o presidente relembrou o começo conturbado e revelou o contexto da chegada de Fernando Marchiori, responsável direto pela ascensão da Lusa dentro da competição.

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“Eu tive que olhar até o jogo contra a Portuguesa Santista o time cair para a Série A3 na minha mão no ano do centenário com tudo em dia. O time caindo para a A3 realmente foi um momento muito tenso da minha gestão, fiquei sozinho. Teve o momento contra a Portuguesa Santista que eu tive que mandar todo mundo embora. Não foi fácil”, disse.

“Eu fiquei até uma hora da manhã no Canindé pedindo a Deus para me orientar nas minhas decisões. E como Deus é grande e quando a gente tem fé, não deu outra... acertei em cheio com o Fernando. Todo mundo queria o Vica. Vica, Vica, Vica. Eu fui massacrado quando trouxe o Fernando. Foram duas semanas com todo mundo metendo o pau sem a gente sequer ter montado o time. Não foi fácil. Muitos torcedores e conselheiros estavam entendendo a situação, que não era um problema meu, que não foi um problema criado por mim, não tive nem condições de montar o time. Tivemos meio que engolir”, acrescentou.

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Com Fernando Marchiori, a Portuguesa mudou da água para o vinho. Depois de estrear com uma derrota para o São Bernardo no ABC Paulista, o treinador não perdeu mais no comando da Portuguesa. Foram sete vitórias e dois empates, resultados que classificaram a Lusa para o mata-mata com a terceira melhor campanha.

“A oportunidade que a gente teve na pandemia de equilibrar o elenco nós não perdemos. E agora conseguimos estar nas finais. Vamos ver se dá tudo certo, se vamos conseguir o acesso, que é nosso objetivo. Tem essa situação de favoritismo, não dá para colocar em questão, porque cada é jogo muito nivelado. Mas não podemos escolher adversário, temos que ir para cima em busca do acesso”, disse Antônio Carlos Castanheira.

“Fico realmente motivado com o trabalho. O trabalho já conquistou meu coração. A comissão e os jogadores conquistaram meu coração. Às vezes o resultado pode até não vir, porque você sabe como o futebol é. Às vezes você faz tudo certinho, dá um jogo só, aquele que você não pode errar, erra e... mas é isso, vamos para cima em busca do acesso”, finalizou o presidente rubro-verde.

Na busca pelo retorno à elite do futebol paulista, a Portuguesa enfrenta o XV de Piracicaba no Barão de Serra Negra nesta segunda-feira, em confronto de ida das quartas de final da Série A2. O duelo está programado para às 17h30.