O “projeto arena” é a grande esperança da Portuguesa conseguir um respiro financeiro. Em meio à pandemia do novo coronavírus, o presidente da Lusa, Antônio Carlos Castanheira, disse que o planejamento de tornar o Canindé e seu em torno um empreendimento mobiliário perdeu força, mas está retomando o caminho com a chegada de interessados.
“A Portuguesa ainda tem um patrimônio grande que pode ser modernizado. A gente tem que explorar o nosso potencial. Esse passivo gigante só consegue ser quitado comum ativo gigante. Então você tem que buscar a alternativa de receita com uma arena, a Portuguesa consegue sim. Já temos interessados sim. Eu aposto nas minhas fichas na modernizar do Parque da Portuguesa e o Canindé", disse o Castanheira em entrevista ao NetLusa.
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“É com dinheiro desse naipe que a gente vai quitar esse passivo grande. E negociar esse passivo também. Acho que uma boa negociação de passivo, uma boa entrada de dinheiro de uma arena moderna, multiuso, uma modernização do Parque da Portuguesa com um empreendimento imobiliário que venha gerar retorno, eu acho que dá para a Portuguesa quitar as dívidas”, acrescentou.
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Por outro lado, Antônio Carlos Castanheira mostrou pessimismo caso o ‘projeto arena’ não se concretize por conta da crise financeira gerada pela pandemia do novo coronavírus. De qualquer forma, os próprios investidores estão ajudando a Portuguesa em parte do processo.
“Se isso não acontecer vai ficar muito difícil, porque na minha visão precisaremos de 20 anos se continuarmos nessa toada de fazer um acordo, pagar o acordo, sem receita grande. Temos que apostar em coisa grande”, afirmou.
“Os investidores interessados estão ajudando a fazer a análise jurídica, que deve estar pronto até setembro. Vamos torcer para o fator econômico que vai beliscar todos, não afete nosso planejamento”, finalizou.