Nesta terça-feira (7), a Ponte Preta conseguiu uma vitória na justiça. Por determinação da desembargadora Corregedora Regional Rita de Cassia Penkal Bernardino de Souza ficou determinada a suspensão de todas execuções trabalhistas em curso no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da Região de Campinas, ou seja, ficam impedidos novos bloqueios de contas até a deliberação final do Órgão Especial sobre o Plano Especial de Pagamento Trabalhista.
Com essa decisão, foram unificadas mais de uma centena de processos, que somados, alcançam a marca de R$ 34 milhões e que poderão ser pagos de maneira parcelada. Contudo, a determinação não impede bloqueios que não estejam relacionados com a questão trabalhista, nem aqueles que estão na Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF, que podem gerar transfer ban, situação que vive atualmente o clube por conta de dívidas com o zagueiro Nathan e com o técnico Eduardo Baptista.
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“É importante lembrar ao sócio e ao conselheiro da Ponte Preta que este grande triunfo que tivemos é fruto do trabalho incansável do escritório da Dra. Talita Garcez. Essa decisão implicará em uma nova reestruturação financeira para que a Ponte Preta possa honrar com todos seus compromissos assumidos junto ao TRT”, afirmou o presidente da Macaca, Marco Antonio Eberlin.
Segundo a advogada do clube, Talita Garcez, a decisão do tribunal acontece devido ao entendimento do órgão sobre as dificuldades financeiras da Ponte Preta e a necessidade de manter o pagamento em dia dos atuais funcionários.
Dentro de campo, a Macaca ocupa a segunda colocação da Série A2 do Campeonato Paulista com 16 pontos, mesma pontuação da líder Portuguesa Santista, mas atrás pelo saldo de gols. O próximo desafio da Ponte é contra o Rio Claro, nesta quarta-feira (8), às 15h (horário de Brasília), fora de casa.
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