O Juventus teve despesas mínimas para atuar no Estádio Conde Rodolfo Crespi, na Rua Javari, na retomada do Campeonato Paulista Série A2. Na partida da última quarta-feira, vitória sobre a Portuguesa Santista por 3 a 2, o clube da Mooca teve que desembolsar R$ 350,00 por ser o mandante.
Segundo o boletim financeiro do jogo, divulgado pela Federação Paulista de Futebol, o Moleque Travesso teve R$ 5.761,00 de despesas com "controle de doping" e R$ 350,00 com "funcionários". No entanto, conforme o protocolo de retorno da Série A2, a FPF vai bancar os exames antidoping das partidas, reduzindo o custo desta partida aos R$ 350 de funcionários.
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No boletim financeiro da partida, não há, por exemplo, custos com segurança privada, saúde (ambulância e ambulatório) e sonorização do estádio, custos que outras equipes tiveram nesta rodada.
Os R$ 350 gastos na partida representam uma queda brusca nas despesas com partidas. Nos jogos com torcida, o gasto com funcionários é quase 10 vezes maior. Há, ainda, 5% de imposto sobre a renda de bilheteria e custo com policiamento, equipe de apoio e controle de acesso. Patrocinado pelo grupo São Cristóvão, o Juventus já não tinha custos de ambulância e ambulatório.
Apesar disso, o jogo sem torcida representou um grande prejuízo para o Moleque Travesso pela falta de receita com bilheteria. O clube tem a maior média de renda líquida da Série A2 com quase R$ 21 mil por jogo, mais que o dobro dos times mais próximos (Portuguesa e XV de Piracicaba, com R$ 9,6 mil por jogo).
O Juventus terá mais uma partida como mandante na primeira fase da Série A2, na última rodada, diante do Atibaia. O próximo compromisso da equipe grená será na próxima quarta-feira, às 15h00, diante da Portuguesa no Canindé.