Sexto colocado da Série A2, o São Caetano vive uma fase conturbada nos bastidores. Isso ocorre, pois, um investidor, que quitaria as dívidas trabalhistas do clube (estimadas em R$ 20 milhões), sumiu e não cumpriu com o acordo feito com o Azulão.
A equipe do Grande ABC vai entrar na justiça contra Fernando Rocha Garcia, que somente há três semanas fez um acordo para pagar os passivos do clube. A ação contra o empresário é de cerca de R$ 8 milhões.
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“Ele sumiu. (No início) Era cada dia uma desculpa. A condição era pagar as contas e não pagou nem um café. Foram só promessas”, contou uma fonte anônima para o jornal Diário do Grande ABC.
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Não foi a primeira vez que Fernando está envolvido nessa situação. Em 2007, o investidor, em parceria com outro sócio, fundou o Balneário Camboriú Futebol Clube. Na montagem do clube foi mil maravilhas, com estrutura de alto nível, carta branca para montagem do elenco - que seria comandada pelo bicampeão mundial pelo Santos, Pepe e seu filho, Pepinho. Logo após o início dos trabalhos, que foram produtivos em campo com cinco vitórias nos cinco primeiros jogos, o clube começou a atrasar salários e depois de afirmar que iria para São Paulo em busca de investimento, Fernando nunca mais foi visto no clube.
O São Caetano não é o primeiro clube da A2 e do ABC que o empresário entrou em contato. No ano passado, Garcia entrou em contato com o São Bernardo, que vivia uma fase bastante parecida com a do Azulão, mas logo foi rechaçado pela diretoria do Tigre. "Ele havia se comprometido, através de um termo de intenções, a fazer um aporte. Não o fez e nós já espanamos (ele). Liguei para ele e pedi para sumir daqui de São Bernardo. É um golpista”, relatou Edinho Montemor, presidente de honra do Bernô.
Mesmo com esses problemas no extra-campo, o Azulão retornará para a A2 com o objetivo de conquistar a vaga para fase final da competição. A equipe enfrentará, em sequência, o próprio São Bernardo (casa), Votuporanguense (fora) e o Audax (casa).
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