Edson Vieira desabafou após o empate do São Bento contra o Criciúma na última segunda-feira, pela Série C do Brasileiro. Com 15 jogadores que testaram positivo para a Covid-19, dois com sintomas, três no departamento médico e um suspenso, o time de Sorocaba teve apenas 12 relacionados e chegou a jogar a reta final da partida com o goleiro Lucas Macanhan como centroavante.
"Com todo respeito à CBF, quem sou eu para criticar a entidade, mas o futebol escreveu uma página muito triste. Deus ajude que o Criciúma não tenha testes positivos de Covid depois da partida. Sabemos que o atleta não vai morrer, mas passa para os familiares. Os que tinham sintomas não estiveram aqui", desabafou o treinador.
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"Tem pessoas que estão confundindo. Fomos para uma viagem (contra o Brusque) completos, mas voltamos dessa viagem com 15 contaminados, sendo que seguimos todos os protocolos. O inimigo é invisível, não tem como dar dura no São Bento. É inacreditável dizerem que o São Bento não se cuidou", disse.
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Edson Vieira ainda falou sobre as dificuldades do São Bento. Além do surto de Covid-19 no elenco, o Bentão vive situação complicada na tabela. O time ocupa a penúltima colocação em sua chave na Série C com nove pontos, quatro a menos que o primeiro time fora da zona de rebaixamento.
"São Bento começa a entrar para o hall dos times do Brasil onde as coisas mais absurdas acontecem. Aqui dentro não duvidamos de mais nada em relação a dificuldade e com isso nos fortalecemos. Está virando uma marca desse clube e tenho participado disso. Toda hora tem algo aqui, até cabelo está nascendo na minha cabeça", finalizou.