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Com supremacia de São Bento e São Caetano, Escanteio SP monta seleção das semis da Série A2

Rebaixados no ano passado, São Bento e São Caetano confirmaram o retorno à elite do futebol paulista na última quarta-feira. Com supremacia de Bentão e Azulão do ABC, o Escanteio SP montou a seleção das semifinais da Série A2 levando em consideração tanto os jogos da ida quanto os jogos da volta. Veja a seleção […]

Rebaixados no ano passado, São Bento e São Caetano confirmaram o retorno à elite do futebol paulista na última quarta-feira. Com supremacia de Bentão e Azulão do ABC, o Escanteio SP montou a seleção das semifinais da Série A2 levando em consideração tanto os jogos da ida quanto os jogos da volta.

Veja a seleção montada pela equipe do Escanteio SP: Luiz Daniel (São Caetano); Alex Reinaldo (São Caetano), Sandoval (São Caetano), Bruno Leonardo (São Bento) e Marcelo (São Bento); Fábio Bahia (São Bento), Thiago Primão (São Bento), Anderson Rosa (São Caetano) e Allan Dias (São Bernardo); Caio Mancha (XV de Piracicaba) e Bambam (São Bento). Técnico: Edson Vieira (São Bento).

Por que o Escanteio SP escolheu cada jogador?

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Luiz Daniel (São Caetano): Um dos melhores goleiros da Série A2, Luiz Daniel não teve tanto trabalho nas duas semifinais. No primeiro jogo, fez apenas uma grande defesa em cabeçada de Caio Mancha. No segundo, Luiz Daniel mostrou tranquilidade para fazer algumas intervenções e não teve culpa no gol quinzista.

Luiz Daniel abraçando o treinador Gallo - Foto: Rodrigo Corsi/Paulistão

 

Alex Reinaldo (São Caetano): Consistente no primeiro jogo até ser substituído por um problema muscular, o lateral entrou em campo mesmo sem estar 100% na partida de volta. E foi fundamental. Além de figurar como principal válvula de escape pela direita, Alex Reinaldo, que se tornou o 37º atleta a jogar 100 partidas pelo Azulão, fez um golaço no Anacleto Campanella.

Alex Reinaldo se destacou pelo Azulão - Foto: Rodrigo Corsi/Paulistão

 

Sandoval (São Caetano): Líder do elenco do Azulão, o zagueiro mostrou consistência enquanto esteve em campo. Mesmo com uma falha de comunicação com Emerson Santos no gol do XV de Piracicaba, Sandoval fez duas boas partidas e mostrou o motivo de ser um dos ídolos recentes do São Caetano.

Sandoval jogou as duas partidas - Foto: Rodrigo Corsi/Paulistão

 

Bruno Leonardo (São Bento): Presente nos 180 minutos das semifinais, o zagueiro foi importante para o esquema montado por Edson Vieira, que alternou com uma linha defensiva de três ou quatro defensores. Bruno Leonardo fez dois jogos muito seguros, mostrou um ótimo posicionamento e foi um dos grandes nomes das decisões pelo acesso. 

Bruno Leonardo se destacou pelo Bentão - Foto: Rodrigo Corsi/Paulistão

 

Marcelo (São Bento): Garimpado pelo São Bento no União Beltrão durante a pausa da pandemia, o zagueiro não demorou a ser firmar e foi mais uma peça importante no sistema de jogo de Edson Vieira para as semifinais. Ora como terceiro zagueiro, ora como lateral, Marcelo teve ótima participação no acesso do Bentão.

Marcelo atuou nos dois jogos do Bentão - Foto: Rodrigo Corsi/Paulistão

 

Fábio Bahia (São Bento): Aos 36 anos, o volante parece um garoto jogando. Além do papel de líder do elenco, o ídolo do Bentão tem um fôlego impressionante para fazer coberturas na defesa e em alguns momentos até apoiar o ataque. Fábio Bahia foi bem nos dois jogos das semifinais, principalmente no primeiro, para carimbar mais um acesso no clube.

Fábio Bahia tem quase 200 jogos pelo São Bento - Foto: Rodrigo Corsi/Paulistão

 

Thiago Primão (São Bento): Meia de origem, o jogador comprou a ideia de Edson Vieira para atuar mais recuado, como um segundo volante. Além de bom no combate, Thiago Primão tem ótimo passe e ditou o ritmo do São Bento, acelerando as jogadas no jogo de ida e cadenciando no jogo da volta. Foi bem tanto na defesa quanto no ataque.

Thiago Primão atuou como segundo volante - Foto: Rodrigo Corsi/Paulistão

 

Anderson Rosa (São Caetano): Um pouco apagado em certos momentos do primeiro jogo, o meia chamou a responsabilidade no duelo da volta e buscou a partida a todo momento. Mesmo errando algumas coisas que tentou e até se irritando por isso, teve sua insistência recompensada com o gol do acesso.

Anderson Rosa marcou o gol do acesso - Foto: Rodrigo Corsi/Paulistão

 

Allan Dias (São Bernardo): Sacrificado ofensivamente no primeiro jogo por conta da expulsão de Rodrigo Souza, o meio-campista foi a principal arma no ataque do São Bernardo na volta. Ele sofreu o pênalti convertido por Marlyson e marcou o segundo gol do Bernô, mas não foi o suficiente para garantir a classificação.

Allan Dias é o 10 do Bernô - Foto: Gabriel Goto/SBFC 

 

Caio Mancha (XV de Piracicaba): Com Macena bem marcado na primeira partida e infeliz na segunda, o centroavante foi o principal nome do XV. Em Piracicaba, Caio Mancha participou das principais chances do Nhô Quim, enquanto no ABC marcou o tento solitário da equipe de Evaristo Piza.

Bambam (São Bento): Goleador, o centroavante foi bem nos dois jogos com o São Bernardo. No primeiro, aproveitou falha de Moisés Júnior para fazer o segundo gol da equipe antes dos 20 minutos. No segundo, Bambam esteve muito isolado no ataque, mas quase conseguiu dar uma linda assistência de calcanhar para Jair. Teve papel importante também brigando pela bola com os zagueiros do Bernô.

Bambam marcou no primeiro jogo - Foto: Rodrigo Corsi/Paulistão

 

Edson Vieira (São Bento): Alternando entre um 3-5-2 e um 4-3-3 no primeiro jogo, o treinador mostrou que tem repertório e deu um nó tático em Marcelo Veiga, que até tentou espelhá-lo. Edson Vieira conseguiu fazer o São Bento controlar bem a partida de volta até os 29 minutos do segundo tempo, quando o jogo foi suspenso por conta de uma neblina. No restante da partida, já no dia seguinte, o time de Sorocaba passou sufoco, mas conseguiu manter a vantagem conquistada no interior.

Edson Vieira conseguiu seu segundo acesso pelo São Bento - Foto: Rodrigo Corsi/Paulistão