Faltando apenas três rodadas para o fim da primeira fase, o Campeonato Paulista da Série A2 aguarda a aprovação do governo do Estado para ser retomada no próximo dia 19. No restante dos duelos que faltam, incluindo os de mata-mata, as equipes terão que lidar com o prejuízo financeiro nos jogos como mandante.
Como os jogos serão realizados sem público e os times não podem negociar contratos de transmissão para as partidas – a Rede Globo é detentora dos direitos até o final do ano que vem –, todas as partidas causarão prejuízos aos mandantes.
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Para diminuir o déficit dos clubes, a Federação Paulista de Futebol (FPF) se propôs a pagar os exames de doping necessários em todos os jogos. Esses exames, inclusive, superam os R$ 5 mil e às vezes chegam a custar mais do que alugar um estádio para realizar a partida.
Mesmo com a ajuda da entidade, os clubes da Série A2 deverão ter um prejuízo superior a R$ 10 mil em cada partida. Isso em uma estimativa baseada nos custos dos jogos realizados antes da paralisação da pandemia e dos duelos da Série A1 após a retomada.
O confronto entre Ituano e Ferroviária, realizado no Canindé, pela 11ª rodada da Série A1, por exemplo, resultou em um prejuízo de quase R$ 17 mil ao time de Itu, mandante da partida. Na elite estadual, a FPF não banca os exames de doping, o que potencializou ainda mais o prejuízo.
De qualquer forma, ‘pagar para jogar’ não é nenhuma novidade para os times da Série A2. O líder São Bernardo, por exemplo, tem um déficit médio de R$ 15 mil por partida realizada dentro de casa, especificamente no Primeiro de Maio.
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