Preparador físico da Portuguesa avalia estrutura do clube e revela promessa da diretoria

Kaio Soares, preparador físico da Portuguesa, elogiou parte da estrutura, mas apontou demandas e revelou conversa por maior investimento

De volta à elite do futebol paulista e na busca por uma vaga em competições nacionais no ano que vem, a Lusa tenta aprimorar sua infraestrutura. Em entrevista exclusiva ao Escanteio SP, o preparador físico da Portuguesa, Kaio Soares, detalhou as atuais condições de trabalho no CT do Parque Ecológico e no Canindé, e revelou uma promessa da diretoria por maior investimento no setor.

"No CT nós temos um espaço físico, uma estrutura física muito boa, nos oferece ali uma situação boa de trabalho. A questão é que a Portuguesa vem também se remontando, reestruturando para melhorar, então alguns aspectos precisam ser melhorados. A gente tem dificuldade em algumas situações, mas que não nos impedem de trabalhar. Tem uma estrutura muito funcional, que nos permite desenvolver trabalho, mas nós sabemos que precisamos evoluir", contou.

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"A diretoria já nos passou que está no radar a compra, por exemplo, de GPS; então está acontecendo, mas realmente, agora (a estrutura) está buscando ser melhorada, até porque o ano que vem tem um grande campeonato para todo mundo dentro do clube, que todo mundo dentro da Portuguesa esperava, que é o Paulista, e vislumbramos essa melhora da estrutura. Mas o espaço físico, por exemplo, é maravilhoso, não tem do que falar e nos ajuda muito a desenvolver trabalho", seguiu.

Kaio Soares, preparador físico da Portuguesa
Kaio Soares é o preparador físico da Portuguesa (Foto: Dorival Rosa/Portuguesa)

"Com relação à questão do gramado que você citou, é mais uma situação, e aí principalmente do Canindé, já se tem todo um planejamento elaborado para melhora do gramado - um gramado que não é dos piores, na A2 a gente viu que foi um gramado muito bom no campeonato, e aí a expectativa também para o Paulista é ser um dos melhores gramados da competição. Então está tudo isso dentro do que a Portuguesa está buscando para melhorar, passou muitos anos em dificuldade na A2 e agora quer apresentar uma boa situação em todos os aspectos, e aí os gramados - falo do Canindé, mas do CT também - estão envolvidos nesse projeto de melhora e de oportunizar até para o nosso time, que é um time muito técnico, desempenhar ainda mais e melhor o seu papel", concluiu Kaio Soares.

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O preparador também detalhou os métodos utilizados pelo departamento para medir os níveis físicos dos jogadores.

"Hoje o que nós temos (para medição dos níveis físicos dos atletas) é a (câmera) termográfica. É um aparelho que nos ajuda, a gente bate uma foto e ele mostra o calor do corpo, então regiões mais quentes ficam vermelhas e a gente usa isso principalmente nas pernas dos atletas para ver possíveis locais de dor. A gente tem o básico que é a Escala de Borg, que é a percepção de esforço e recuperação e as mensurações normais de tempo, controle do desgaste com volume de minutos, minutagem. Agora aparelhos tecnológicos e coisas nesse sentido realmente não temos", explicou.

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